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Foto do escritorThiago Simões

Fermentados e probióticos: por que consumí-los regularmente?

Intestino regulado é sinônimo de saúde

As pesquisas sobre a influência do intestino na saúde e no bem estar vêm crescendo substancialmente desde 2007. Essa área já é considerada tão promissora quanto a de pesquisas de células-tronco! E o que muitos desses estudos apontam é que doenças e transtornos como depressão, ansiedade, alergias, Alzheimer e o sobrepeso podem estar relacionados a distúrbios no equilíbrio da microbiota (que até pouco tempo atrás chamávamos de flora intestinal).


Fermentados

Nossos antepassados não sabiam de nada que vamos falar a seguir, mas acertaram por intuição. Eles protegiam os alimentos das bactérias ruins cultivando neles bactérias boas. Em todas as culturas existem alimentos tradicionais que surgem a partir de bactérias boas: iogurte, chucrute, queijos, salames, kimchi, missô, kefir e… voilá! Kombucha! A lista de alimentos azedinhos é infinita. A fermentação é a técnica mais antiga (e mais saudável) de conservação de alimentos e essa conservação está quase sempre relacionada aos ácidos que essas bactérias boas produzem, como por exemplo o ácido lático, que é produzido pela pop star lactobacillus. Outra estrela do mundo dos fermentados não é uma bactéria, e sim uma levedura chamada saccharomyces. Essa tem uma vantagem significativa que é a de resistir aos antibióticos. Aqui na Curumim Kombucha, nós a amamos por que é ela quem produz as borbulhas tão deliciosas, além de consumir a sacarose deixando nossa bebida ainda mais saudável e low carb.


Humanos, um ecossistema

Desde que os seres humanos existem eles se alimentam diariamente de bilhões de bactérias. Desde sempre elas estiveram em nossos alimentos, nos dedos que lambemos ou nas bochechas de quem beijamos. E uma coisa é definitivamente sabida: sem elas, nós não existiríamos.


As bactérias habitam todo o nosso corpo, e o intestino é basicamente seu mundo -- 99% de todos os micro-organismos que vivem em nós estão lá. Apesar disso, há apenas pouco mais de uma década que os pesquisadores começaram a mapear essas bactérias intestinais, mas já se sabe que só neste órgão há mais de mil espécies diferentes, além de algumas espécies de leveduras e vírus.


Highlanders - Guerreiras Imortais

Apenas uma parte das bilhões de bactérias que ingerimos diariamente sobrevive ao forte ácido gástrico e aterrissa viva no nosso intestino grosso. Nós desconhecemos grande parte delas e supomos que façam algum bem que ainda não descobrimos ou que sejam inócuas. Poucas são patógenas e chegam em números tão pequenos que não nos fazem mal. Apenas uma fração muito pequena dessas bactérias são oficialmente declaradas boas e nomeadas de probióticas por órgãos de controle como a Anvisa e a FDA.


Nem toda bactéria boa já foi batizada de probiótica

No mundo dos probióticos, a ciência ainda está engatinhando. Tudo indica que devemos levar em consideração os conhecimentos intuitivo dos nossos ancestrais, tendo em vista que efeitos colaterais são raros no consumo de fermentados e não existem contra indicações se consumidos moderadamente.


Além de uma ou duas leveduras, praticamente conhecemos apenas bactérias do ácido lático como probióticos. E ainda assim, as bactérias ministradas para fins específicos são selecionadas e isoladas em laboratórios e vão direto para as farmácias, o que dificilmente nos faz acreditar que elas durem muito tempo no intestino logo que paramos de tomá-las.


Para efeitos duradouros, devemos procurar ingerir bactérias boas constantemente, de preferência selvagens e de fontes naturais e nunca esquecer de alimentar bem essas bactérias boas, que se deliciam dos prebióticos: fibras que alimentam bactérias boas e que merece um post à parte.


Até o próximo post




Fontes:






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